sábado, 13 de dezembro de 2008

sentes

sentes o bater das pulsações nas janelas e as vibrações a chegarem ao eterno telhado que ficam lá longe das gentes, sons e cheiros. sentes os tremores dos joelhos e os pés elevarem-se da terra. fechas os olhos e sorris sem tempo, não sabes o que tens à tua volta e não tentas descobrir, mas aparecem-te sombras que nos fazem ressentir. vês de olhos claros.
sentes o sorriso dessas gentes que assombram e já nos abraçam numa familiaridade.
a noite passa a dia, a lua a chuva. partes para a vibração do algodão as pulsações do silêncio a chegar ao eterno sonho

1 comentário:

INDIE disse...

já não via ninguém a escrever assim há muito tempo... Keep it.

porque o que se sente é efémero e arde-nos na pele até aos confins da nossa existência.

kiss!