terça-feira, 6 de março de 2012

É impressionante, dás-me a volta ao estômago e fico sem falta de ar. Um tanto tolo não sei bem o que dizer, penso em demasia e acabo por me perder num lugar. O lugar dos sonhos onde tudo se transforma em poeira. Tenho que estar atento em tudo ao meu redor, não quero apanhar esse barco, de sufoco imenso. Por isso, pronuncio-me, e digo BASTA.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ghosts that we knew

You saw my pain, washed out in the rain
Broken glass, saw the blood run from my veins
But you saw no fault no crack in my heart
And you kneel beside my hope torn apart
But the ghosts that we knew will flicker from you
And we'll live a long life
So give me hope in the darkness that I will see the light
Cause oh that gave me such a fright
But I will hold as long as you like
Just promise me we'll be alright

So lead me back
Turn south from that place
And close my eyes from my recent disgrace
Cause you know my call
We'll share my all
Now children come and they will hear me roar
So give me hope in the darkness that I will see the light
Cause oh that gave me such a fright
But I will hold as long as you like
Just promise me that we'll be alright

But hold me still bury my heart on the cold
And hold me still bury my heart on the cold

So give me hope in the darkness that I will see the light
Cause oh that gave me such a fright
But I will hold on as long as you like
Just promise me that we'll be alright

But the ghosts that we knew will flicker from you
And we'll live a long life

Mumford and sons

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

fronteira

entre a terra e o mar lá no longínquo contempla-se a emergência dum lugar,
o seu estado mais puro cose a sua existência de identidade numa fronteira perdida no tempo.
essa fronteira é “ Fantástico. Estar dentro e estar fora” !
de repente estamos num sítio com o sol, o ar,´as árvores, o rio.
depois,
encontramos a luz artificial, a sombra, a natureza morta, o seco.
é uma concentração de momentos de um jogo de sensibilidades do lugar entre íntimo e o público.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Consomes

linhas
pontos
volumes

Desafoga

limite
lugar
implantação
topografia

Oportunidades

materialidades
texturas
metamorfases
formas

Experimentas

sons
imagens
movimentos
côr
nada

Transpiras

transparências
exterior
interior
tensões

a espera

Encontras e segues nas profundas ilusões a sublime tentação.
Gemes.
Continuas o percurso ruídoso dos teus limites.
Gritas.
Atravessas a passadeira de riscas incolores e
silêncio

sábado, 13 de dezembro de 2008

sentes

sentes o bater das pulsações nas janelas e as vibrações a chegarem ao eterno telhado que ficam lá longe das gentes, sons e cheiros. sentes os tremores dos joelhos e os pés elevarem-se da terra. fechas os olhos e sorris sem tempo, não sabes o que tens à tua volta e não tentas descobrir, mas aparecem-te sombras que nos fazem ressentir. vês de olhos claros.
sentes o sorriso dessas gentes que assombram e já nos abraçam numa familiaridade.
a noite passa a dia, a lua a chuva. partes para a vibração do algodão as pulsações do silêncio a chegar ao eterno sonho

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Deve haver ilhas lá para o sul das cousas Onde sofrer seja uma cousa mais suave. Onde viver custe menos ao pensamento, E onde a gente possa fechar os olhos e adormecer ao sol E acordar sem ter que pensar em responsabilidades sociais Nem no dia do mês ou da semana que é hoje.


Álvaro de Campos