Ainda estou em Graz e não me apetece ir
Estes ares, cheiros, línguas, sabores, palavras, gentes,
enfeitiçaram-me.
Não sei o que é que me deu mas parece que o meu corpo débil não consegue se mover para o adeus desta linda cidade,
enfeitiçaram-me.
Vou ter de regressar um dia, e as saudades de que era isto que eu precisava são mais do que certezas...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Vienna. 12 a 14 de Fev.
12 de Fev.
Chegada a Vienna. O primeiro contacto com uma cidade desconhecida, estando sozinha foi estranho e ao mesmo tempo bom, pois estás por ti só à procura de ir para algum lado, perguntas a várias pessoas e lá encontras mais ou menos o caminho. encontrei uma rapariga muito simpática que também andava à procura do centro histórico que me ajudou, saí no metro U3 na estação de volkstheater a fim de encontrar o Z e por fim o 48A.Perguntei a um rapaz que entrou no mesmo autocarro, ele falava inglês e tivemos uma conversa de café, tinha acabado de se formar e estava todo feliz. Eu sem me aperceber qual era a estação da paragem certa, fui puxada pelo o André que estava atento quando passava o autocarro do que eu na paragem! Encontrei assim os meus primeiros companheiros de viagem, André, Miguel e o Diogo (que não estava inteiro, por isso um 1|4 dele), depois caminhamos para o hostel, arrumo as coisas e pouco depois tinha o André a chamar-nos para jantar, mas que fome! O frio era de rachar, ficamos a falar um bocado (sempre a rir com estes três) e o cansaço chamava por nós e fomos dormir no "Belivet or not".
13 de Fev.
O acordar em Vienna foi normal, e começava a ansiedade de ir conhecer a cidade. De manhã fomos todos juntos ao palácio de Schonbrunn que era um bocado longe do ring; o Ring é mais ou menos o centro da cidade, como o nome diz é circular e o centro e a zona histórica desenvolve-se praticamente lá.
O Schonbrunn eram os palácios de verão onde também fizeram agora mais uns museus, zoo, eternos jardins franceses, jardins românticos labirínticos inglêses e a Palm house entre muitas outras coisas. Os lagos congelados surgiram ao divertimento de os perfurar com pedras e depois uma longa subida pelo jardim principal com eles a levarem o Diogo na cadeira de rodas suscitaram várias gargalhadas. Bem divertida e friorenta a manhã e o início da tarde disse um breve até já e Vienna ia ser conquistada por mim!
Pus-me a andar pelo caminho que tínhamos feito apanhei o tram e depois o metro e saí mais uma vez no Volkstheater na U3. Ao pensar no percurso que ia fazer no mapa fui directa ao Museumsquartier era sem dúvida uma das primeiras coisas que tinha que ir, a cidade que respira arte, cultura, arquitectura. Entro na praça do Kunst e Leopold museum, as linhas contemporâneas rodeam-me, fui ver a exposição do Leopoldo era tempo que tinha que perder (Klimt, Schiele, Berg, Grum, etc.). Passei pelos Naturihistor, kunthitor, Volkerkunde, Albertina e por mais uns tantos que já nem sei. De seguida Secção Vienense de A. Loos, a opera, e andei às voltas do ring, palácio da Sissi, josef plaz, igreja de St. Peter, catedral de Santo Estevão, e percorri edifícios de Gropius, e Loos.
No final da tarde já de noite passei pelo Parlamento, Volksgarden, Rathaus, Burg Theatre e universidade. 48A de volta ao hostel e lá estava eu meia débil. À noite fomos dar uma volta a pé e aprendi de uma vez a andar de bike.
14 de Fev.
Dia dos namorados os cansaço era um bocadinho e deixamo-nos dormir um pouco, o caminho agora era até Bratislava, mas ainda deu tempo para irmos ver as casas "Hundertwasserhous" bastante particulares exteriormente, este edifício era bastante fantasioso. Apanhamos o Bus e fomos para Bratislava.
Chegada a Vienna. O primeiro contacto com uma cidade desconhecida, estando sozinha foi estranho e ao mesmo tempo bom, pois estás por ti só à procura de ir para algum lado, perguntas a várias pessoas e lá encontras mais ou menos o caminho. encontrei uma rapariga muito simpática que também andava à procura do centro histórico que me ajudou, saí no metro U3 na estação de volkstheater a fim de encontrar o Z e por fim o 48A.Perguntei a um rapaz que entrou no mesmo autocarro, ele falava inglês e tivemos uma conversa de café, tinha acabado de se formar e estava todo feliz. Eu sem me aperceber qual era a estação da paragem certa, fui puxada pelo o André que estava atento quando passava o autocarro do que eu na paragem! Encontrei assim os meus primeiros companheiros de viagem, André, Miguel e o Diogo (que não estava inteiro, por isso um 1|4 dele), depois caminhamos para o hostel, arrumo as coisas e pouco depois tinha o André a chamar-nos para jantar, mas que fome! O frio era de rachar, ficamos a falar um bocado (sempre a rir com estes três) e o cansaço chamava por nós e fomos dormir no "Belivet or not".
13 de Fev.
O acordar em Vienna foi normal, e começava a ansiedade de ir conhecer a cidade. De manhã fomos todos juntos ao palácio de Schonbrunn que era um bocado longe do ring; o Ring é mais ou menos o centro da cidade, como o nome diz é circular e o centro e a zona histórica desenvolve-se praticamente lá.
O Schonbrunn eram os palácios de verão onde também fizeram agora mais uns museus, zoo, eternos jardins franceses, jardins românticos labirínticos inglêses e a Palm house entre muitas outras coisas. Os lagos congelados surgiram ao divertimento de os perfurar com pedras e depois uma longa subida pelo jardim principal com eles a levarem o Diogo na cadeira de rodas suscitaram várias gargalhadas. Bem divertida e friorenta a manhã e o início da tarde disse um breve até já e Vienna ia ser conquistada por mim!
Pus-me a andar pelo caminho que tínhamos feito apanhei o tram e depois o metro e saí mais uma vez no Volkstheater na U3. Ao pensar no percurso que ia fazer no mapa fui directa ao Museumsquartier era sem dúvida uma das primeiras coisas que tinha que ir, a cidade que respira arte, cultura, arquitectura. Entro na praça do Kunst e Leopold museum, as linhas contemporâneas rodeam-me, fui ver a exposição do Leopoldo era tempo que tinha que perder (Klimt, Schiele, Berg, Grum, etc.). Passei pelos Naturihistor, kunthitor, Volkerkunde, Albertina e por mais uns tantos que já nem sei. De seguida Secção Vienense de A. Loos, a opera, e andei às voltas do ring, palácio da Sissi, josef plaz, igreja de St. Peter, catedral de Santo Estevão, e percorri edifícios de Gropius, e Loos.
No final da tarde já de noite passei pelo Parlamento, Volksgarden, Rathaus, Burg Theatre e universidade. 48A de volta ao hostel e lá estava eu meia débil. À noite fomos dar uma volta a pé e aprendi de uma vez a andar de bike.
14 de Fev.
Dia dos namorados os cansaço era um bocadinho e deixamo-nos dormir um pouco, o caminho agora era até Bratislava, mas ainda deu tempo para irmos ver as casas "Hundertwasserhous" bastante particulares exteriormente, este edifício era bastante fantasioso. Apanhamos o Bus e fomos para Bratislava.
cidadões
sorrisos cansados
olhares distantes
mascarados andam
cidadãos.
falam animados
palavras amantes
e voam com o vento
frases já escritas
não recordando
a magia pálida
e rosada dum olhar.
notas ouvem-se
sopros arrepiam
e ventos tentam
mas já sem forças
não conseguem
desmascarar
cidadãos.
olhares distantes
mascarados andam
cidadãos.
falam animados
palavras amantes
e voam com o vento
frases já escritas
não recordando
a magia pálida
e rosada dum olhar.
notas ouvem-se
sopros arrepiam
e ventos tentam
mas já sem forças
não conseguem
desmascarar
cidadãos.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Vienna. Budapeste. Praga.
agora estávamos a meio de Fevereiro e fomos viajar. mas vou dar um passeio aqui por graz e depois conto-vos o que escrevi no meu caderno.
anos em erasmus ou carnaval em roma?
bem passou o final de janeiro e iniciasse o de fevereiro.
a 4 de fevereiro fiz anos! o que vos posso contar sobre esta passagem da minha vida é que ou é óptima ou não gostas.
Eu, não gostei muito de ter feito anos em erasmus, para além do "mal" o meu dia de anos calhou no carnaval!
o que acontece é o uso abusivo de máscaras que se sobrepõem à tua face, na tua vida.
houve uma festa de carnaval lá em casa, um bocado destruidora todos mascarados, todos sem a nossa face verdadeira à vista, e pergunto-me não é só no carnaval que vejo isso e tenho pena.
obrigada a certas pessoas, elas sabem quem são.
à Ana, um muito obrigado do brasil foste a maior!
a 4 de fevereiro fiz anos! o que vos posso contar sobre esta passagem da minha vida é que ou é óptima ou não gostas.
Eu, não gostei muito de ter feito anos em erasmus, para além do "mal" o meu dia de anos calhou no carnaval!
o que acontece é o uso abusivo de máscaras que se sobrepõem à tua face, na tua vida.
houve uma festa de carnaval lá em casa, um bocado destruidora todos mascarados, todos sem a nossa face verdadeira à vista, e pergunto-me não é só no carnaval que vejo isso e tenho pena.
obrigada a certas pessoas, elas sabem quem são.
à Ana, um muito obrigado do brasil foste a maior!
já se passaram alguns meses que eu não escrevo. a minha vontade de vos contar as experiências para mim não são automáticas, agora estou em graz e apeteceu-me contar o que se passou desde janeiro, já foram tantos episódios e agora sim apetece-me vos contar!
no final de janeiro não se passou assim grande coisa, andávamos todos em exames e de casa praticamente não saímos. as festas de despedida começaram, os do primeiro semestre iniciavam a sua partida, momentos menos felizes, ver a partida de muitos.
a partida das pessoas que estiveram com o mesmo contacto que tu nos primeiros dias de eramus até aos últimos deixam-nos sempre melancólicos, a verdade é que não queres voltar e só te apetece fazer tudo o que "deixas-te" para fazer ,isso para quem ficou é mais fácil, mas ao teres criado amizades, conhecidos, apetece-te é fazeres essas coisas com eles, e dizes fiquem, venham cá ter connosco, vamos fazer isto e aquilo!
o problema é que não é bem assim a experiência depois, mas pensar que nos vamos encontrar todos um dia é já uma coisa boa.
no final de janeiro não se passou assim grande coisa, andávamos todos em exames e de casa praticamente não saímos. as festas de despedida começaram, os do primeiro semestre iniciavam a sua partida, momentos menos felizes, ver a partida de muitos.
a partida das pessoas que estiveram com o mesmo contacto que tu nos primeiros dias de eramus até aos últimos deixam-nos sempre melancólicos, a verdade é que não queres voltar e só te apetece fazer tudo o que "deixas-te" para fazer ,isso para quem ficou é mais fácil, mas ao teres criado amizades, conhecidos, apetece-te é fazeres essas coisas com eles, e dizes fiquem, venham cá ter connosco, vamos fazer isto e aquilo!
o problema é que não é bem assim a experiência depois, mas pensar que nos vamos encontrar todos um dia é já uma coisa boa.
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